Lemas

Nossos Lemas são lembretes curtos, simples e objetivos que usamos nos momentos mais difíceis de crise para alcançar serenidade. Lembram ainda da importância de nos respeitarmos para respeitar os outros e nos devolvem o conforto da nossa entrega a um poder maior.

Lemas

importante

Até que ponto isto é importante? A pergunta sugerida pelo Lema nos faz parar e refletir. É uma oportunidade de reavaliar o que nos acontece no dia-a-dia:
• Isto é um contratempo ou um desastre?
• Uma dificuldade ou uma tragédia?
• Buscamos perfeição nos outros, em nós, na vida?
• É necessário que tudo seja feito do nosso jeito?
• Eu quero ter razão ou quero ser feliz?

O Lema favorece deixar de lado reações dramáticas, lamúrias, previsões terríveis, medo exagerado de perdas materiais e optar por uma ação ponderada resgatando nossa serenidade. A reflexão nos estimula a desenvolver comportamentos não reativos, dando-nos a oportunidade de agir conscientemente quando nos defrontamos com novos fatos e expectativas frustradas em nossas relações.

Esta verdadeira visão da realidade nos devolve o senso de proporção. Talvez devamos parar, esperar, pensar, aceitar e agir, ao invés de reagir. Conscientizamo-nos de que bem poucas coisas, boas ou más, realmente são importantes e, mesmo sendo, elas são transitórias. Valorizar aquilo que na verdade é banal nos desestabiliza, nos irrita, nos angustia ou nos desgasta. Por que abrir mão tão fácil e constantemente de nossa serenidade? Afinal, é ela que nos conforta, dá um sabor suave a nossa vida, é parte inseparável da nossa felicidade. Para a manutenção da nossa serenidade é importante substituir expectativas frustrantes, lutas e constantes cobranças, pela paz da aceitação, pelo oportuno alívio do desligamento. Tudo que não podemos modificar, não é da nossa responsabilidade. 

Importante é respeitar a nós mesmos e aos outros, preservando nossas relações mais significativas.

 

escute

Nas reuniões de Nar-Anon freqüentemente ouvimos: “O remédio entra pelo ouvido...”, logo o Lema Escute e aprenda é fundamental para que alcancemos a dádiva de substituir o desespero pela esperança.
Nem tudo o que é dito numa reunião servirá para todos, por isso somos lembrados que as opiniões expressadas são pessoais. Cabe a cada um de nós, escolher o que levaremos para as nossas vidas.
Para que tenhamos “ouvidos Nar-Anon” é importante saber a diferença entre ouvir e escutar. Para ouvir basta ter o aparelho auditivo em bom funcionamento, enquanto para escutar é preciso que sejamos, ou seja, disponíveis para o outro.

A princípio muitos de nós precisamos nos esforçar para deitar do lado de fora da sala nossas vontades, opiniões, preconceitos, velhos hábitos de julgar, criticar e avaliar as outras pessoas, sejam elas o adicto ou um companheiro de Grupo. Aos poucos vamos aprendendo que devemos evitar nossos adoecidos padrões de pensamento, que poderão impedir nossa recuperação.

Escutar julgando a aparência ou o uso da linguagem de quem fala, poderá impedir que aprendamos novas idéias, adotemos melhores atitudes ou nos capacitemos a mudar.
Escutar comparando a história de quem fala à nossa própria história, alimenta a crença de que nossa dificuldade é maior que a dos outros e não tem jeito, reforçando nossa resistência a mudanças.
Escutar justificando nossos sentimentos e atitudes, reforça o hábito de responsabilizar o outro pelas nossas atitudes.

Escutar cobrando veracidade nos impede de reconhecer em nós mesmos, através da partilha do outro, um dos sintomas do nosso adoecimento – a negação.

Nas partilhas daqueles que já estão colhendo as bênçãos provenientes da prática do programa, sentimos aceitação da realidade, admissão da importância perante o outro e a crença na existência de um Poder Superior que pode nos devolver a sanidade. Aprendemos com todos.

 

mente

Mente aberta é acreditar em nós mesmos e vi a crer num Poder Superior, como cada um O concebe; é aceitar o outro sem julgamento. O Nar-Anon nos apresenta novas possibilidades de perceber quem somos e o que poderíamos fazer a cada dia. Mantendo a mente aberta podemos conceber um Poder Superior que nos inspira e orienta.

A cada reunião absorvemos algo essencial, se nos dispusermos experimentar e vivenciar o programa, mantendo a mente aberta, poderemos nos libertar de velhos comportamentos, preconceitos e crenças.

O Grupo revela-se um espaço de cooperação, descoberta e crescimento. Mantendo a mente aberta teríamos a possibilidade e a flexibilidade para realizar mudanças interiores, sem nos deixar levar por comportamentos insanos. Poderíamos aceitar as diferenças, respeitando as pessoas como elas são, encontrando ajuda onde menos esperamos, por qualquer meio.

Manter a mente aberta é ser humilde, receptivo e corajoso, qualidades essas que nos permitem crescer em amorosidade, liberdade e serenidade.
Quando nos sentimos ainda muito focados no passado e na tentativa de mudar os outros, o nosso Poder Superior poderá, de muitas maneiras, nos ajudar, se mantivermos nossa mente aberta.

 

vida

Este Lema nos sugere manter o foco no que realmente importa para nossa tranqüilidade e alegria. Muitas vezes a preocupação com detalhes torna nossa vida tão complicada que nos impede de caminhar para frente.

A simplicidade é profundamente espiritual e na medida em que nos despojamos do supérfluo conseguimos resultados mais eficientes. O resultado maior e melhor é o bem estar advindo de aceitar a realidade, de olhar de forma simples e agradecida para abundância de tudo que nos rodeia.

O Lema Mantenha-o simples nos encoraja a descobrir novas maneiras de ver e sentir tudo o que faz parte de nossa vida cotidiana:

• Manter simples a relação conosco mesmo, sentindo, aceitando e respeitando nossos corpos e suas reações.
• Respeitar os limites e aprender a dizer “não” sem culpa.
• Viver num processo de busca da liberdade e da felicidade. Para isso não se faz necessário um estilo custoso, sofisticado, complicado, voltado para fora e para os outros, fazendo demais e usufruindo de menos, a custa de nós mesmos.
• Manter simples a nossa comunicação, falando com honestidade, sem subterfúgios ou manipulação de sentimentos ou raciocínios.
• Manter simples nossa colaboração ao servir em família, no trabalho, na irmandade, etc., para que os serviços fluam melhor e tenham mais eficácia. Ao manter o simples será mais fácil atrair, acolher e apadrinhar mais servidores.
• Manter simples o confronto com as crises. Elas são oportunidades de ver, sentir e agir diferentemente. Não temos que enfrentá-las como um ser poderoso, lembrando que tudo passa, elas também devem passar e que temos um Poder Superior para nos ajudar.
• Sobretudo nas ações do nosso progresso de recuperação, deveríamos nos lembrar do que disse o Dr. Bob: Mantenha-o Simples.

 

pense

É o lema que nos convoca à reflexão de forma honesta e aberta.
Precisamos perceber e aceitar que são os nossos pensamentos que geram os nossos sentimentos, ou seja, se estamos acostumados a produzir pensamentos negativos e perturbadores, desenvolveremos sentimentos ruins e desagradáveis, como o medo, a culpa, a autopiedade e a raiva. Quando estamos envolvidos por esses sentimentos, deixamos pouco espaço mo nosso interior para a calma, para o amor ou para as orientações sutis e silenciosas do nosso Poder Superior.

O Lema Pense nos alerta para a importância de exercitar o ato de pensar de forma positiva. Permite-nos perceber que a nossa liberdade resulta da maneira como nós pensamos. Em certas ocasiões temos medo de nos sentir aprisionados; no entanto, é bom notar que o nosso aprisionamento é na realidade causado pelas nossas crenças e pelos nossos pensamentos.

O Nar-Anon é um programa direcionado à nossa própria recuperação, a qual depende de mudanças na nossa forma de pensar e agir. É de nossa inteira responsabilidade exercer o poder de pensar construtivamente. Temos o direito de escolher no que crer e de agir com autenticidade, sem precisar nos preocupar com os pensamentos e as ações dos outros.

Para conseguir reduzir os sentimentos ruins temos que reconhecer e modificar os pensamentos que os desencadeiam. Desta forma, vamos ficar mais tranqüilos, podendo assim experimentar no nosso íntimo a presença do Poder Superior e, com a ajuda dele, atuar de forma mais assertiva e adequada.

 

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Em meio ao caos em que se transformaram nossas vidas, torna-se imperativo colocar um pouco de ordem em nossos dias. Todo o tempo nos debatemos com cobranças externas e internas, com o que tem que ser feito e o que é prioritário. Desta forma nos perdemos relembrando o passado que não pode ser mudado, planejando atitudes para o futuro que inda não podem ser efetivadas e nos desgastando em especulações sem fim sobre o que é mais importante e necessário ser feito. Então, realmente nada fazemos e mais e mais nos debatemos, frustrados, inseguros e antecipadamente fracassados.

Este Lema sugere considerar primeiro as primeiras coisas. Mas o que serão as primeiras coisas? São aquelas que eu devo fazer aqui e agora. São, talvez, aquelas ações mais relevantes para a nossa própria recuperação, embora não sejam, necessariamente, as tarefas que pareçam mais urgentes ou agradáveis de serem abraçadas agora.

Não podemos consertar toda nossa vida de uma só vez e não temos o poder de consertar a dos outros. Podemos sim, com humildade e responsabilidade, escolher o que é possível e importante fazer aqui e agora e nos engajar imediatamente no que podemos modificar em nós mesmos nesse momento, ao invés de nos ocupar com tarefas mais agradáveis ou mesmo urgentes, mas não importantes.

Isto nos dá um senso de relevância, eficiência e de autoconfiança no processo de simplificar nossa vida. Primeiro as primeiras coisas é o Lema da ordem, importância e das nossas possibilidades reais a cada dia.

A prática deste Lema é a confirmação de que o Nar-Anon é um programa de escolhas e que nossa responsabilidade está em escolher as opções mais importantes para nós mesmos.

 

comece

Esse Lema nos lembra que deveríamos manter maior atenção em nós mesmos. Que comece por mim é o Lema que nos convoca à ação pessoal e nos mostra que temos poder apenas sobre nossas vidas. Só podemos mudar a nós mesmos e por esta mudança somos responsáveis.

Compreendendo isso, poderíamos nos libertar da luta e da espera angustiante de que as outras pessoas mudem para que possamos ser felizes. Se o ambiente em nossas casas está muito conturbado por conta de atitudes adoecidas de nossos parentes ou amigos adictos, não é razoável que esperamos que eles mudem suas atitudes para que a situação melhore, afinal ele estão adoecidos. Se nós estamos em recuperação, certamente podemos mais facilmente reunir as ferramentas do Nar-Anon que nos habilitarão a mudar a nossa própria atitude. Eventualmente essa mudança pode encorajar outros a fazerem o mesmo, mas o importante é que comece por mim a mudança.

Quando sentirmos necessidade de mudar uma situação, deveríamos colocar a programação Nar-Anon em prática, mudando nossas atitudes, começando com o que podemos e deixando de esperar que o outro tome a iniciativa. Que comece por mim, com atitudes amorosas e generosas, toda e qualquer mudança: em nós mesmo e nas nossas relações. Mantendo o oco em nós mesmo, poderíamos tornar a nossa vida melhor e mais saudável, estabeleceríamos metas realistas e planos factíveis.
Alegria e paz de espírito estão entre as recompensas que encontramos quando decidimos deixar o Lema Que comece por mim levar a mensagem deste programa de amor.

 

soporhoje

prática deste Lema nos encoraja a fazer algo diferente apenas hoje, sem o compromisso de fazê-lo pelo reto da vida. Talvez um compromisso de longo prazo seja um fardo muito pesado, mas se com humildade assumimos fazer algo diferente, só por hoje, nossa vida pode mudar.


O Lema Só por hoje pode nos tornar mais leves, entusiasmados, decididos, corajosos, para efetuar nossas mudanças. Pode nos liberar das defesas que acabaram por nos aprisionar e nos dar força para lidar com o novo, ousar, pensar, sentir e fazer diferente. É também o Lema da promessa de caminhada e continuidade, que gentilmente nos empurra dizendo: Vá, você pode! Mão desista de você.

• Só por hoje tentaremos conhecer, comunicar e honrar nossos limites, respeitando os dos outros, isto é, praticar o desligamento com amor.
• Só por hoje vamos buscar estar abertos a um novo modo de ser e de estar nas nossas relações. Ouviremos mais e de coração aberto, falaremos com honestidade,    sem cobranças, sem disputas por razão.
• Só por hoje vamos lidar com o passado sob uma nova perspectiva, buscar uma nova leitura, sem repetir a mesma história, sem eternizá-lo a cada dia. O que este       dia pode nos ensinar de novo? Que visões e crenças equivocadas devemos abandonar e de que hábitos negativos decidiremos nos liberar?
• Só por hoje faremos escolhas positivas, que possam ir se transformando em hábitos sadios e prazerosos, dando cor e luz aos nossos dias.
• Só por hoje estaremos atentos o nosso dia, valorizando nossa vitória, por mais simples que seja, aceitando com bom humor e amor nossas falhas para, com alegria   e perseverança, ir modificando o que podemos. Desfrutaremos da liberdade de criar um novo dia, um novo eu, uma nova vida.
• Só por hoje nos soltaremos das lutas e nos entregaremos ao amor e a sabedoria de um Poder Superior.

 

solte se

Enquanto não nos soltarmos de nossas certezas, opiniões, idéias pré-concebidas, recordações recorrentes e “previsões infalíveis”, estaremos sempre aprisionados num carrossel desgovernado. Tentamos tudo do nosso jeito, lutamos sem esmorecer, mas não conseguimos êxito porque a missão a que nos propusemos, de modificar os outros e o mundo era impossível. Sentimo-nos fracos, incompetentes e humilhados. Havíamos entregado nossa vontade, vida e felicidade a cuidados alheios e depois nos frustramos, cobramos, brigamos, nos desgastamos e nos magoamos.

O Lema nos sugere: “soltar-nos”, silenciar nossa mente< criar espaços para uma nova escuta, um novo olhar sobre tudo que pensávamos saber e pode controlar. Entregar-nos” a um Poder Superior em sabedoria, gentileza e amor para que possamos ser acolhidos, consolados, cuidados e orientados.

Trata-se do Lema que nos liberta da tentativa de controlar o incontrolável; que sugere aceitação da situação no momento, ao nos soltarmos, e encoraja o exercício da humildade, através da prática da fé em um Poder Superior que pode fazer por nós o que sozinhos não fomos capazes de fazer.

Desfrutamos, então, da serenidade que advém da prática da humildade, da aceitação do nosso próprio tamanho e limitações. Relaxamos com tranqüilidade e confiança por saber que nos soltamos e nos entregamos aos cuidados e orientações de um Poder Superior.
Este Lema nos permite substituir desespero, incerteza, estresse, preocupação e sofrimento por serenidade e fé.

 

umdia

Muitas vezes passamos o dia sem realmente vivê-lo um só instante, remoendo ou relembrando o passado ou criando expectativas em relação ao futuro, sem nos dedicar integralmente ao dia de hoje, ao agora, que é um presente do Poder Superior, como cada um O concebe.

Quando choramos o passado pelas boas experiências, perdas ou dores, ele nos martiriza, enfraquece e paralisa. Por outro lado, se nos ocupamos em projetar o futuro, criamos expectativas, positivas ou negativas, que nos mantém ou com medo, o que nos paralisa. Se o mal que acaba acontecendo posteriormente é menor do que nossas expectativas haviam projetado, percebemos que sofremos antecipadamente sem necessidade. Por outro lado, se o bem que acontece é menor do que nossas expectativas exageradas, ficamos desapontados e não nos ocorre ser gratos pelo que conseguimos ou recebemos.

A conclusão que chegamos é a de que a vida é aqui e agora, onde estamos e o que efetivamente fazemos, com a nossa determinação de agir, optar, entender, aceitar, mudar, adaptar e viver.

Quanto mais difícil for o desafio desse dia, da situação em que estamos, mais importante set orna não o sobrecarregarmos com as lembranças do ontem e com o medo do amanhã. Precisamos de força, energia, lucidez, determinação, foco e responsabilidade para escolher o que, efetivamente,podemos fazer. Se dedicamos a cada dia somente o que lhe é devido, certamente conseguiremos progredir. Um dia de cada vez é o Lema que nos sugere que o único tempo de nossa vida no qual temos condições de realizar algo é no presente, especificamente no dia de hoje.

Ao vivenciar este dia como único, aceitando praticar o programa Nar-Anon, descobrimos que podemos ter uma nova e melhor maneira de viver, um dia de cada vez.

 

calma

Parece que estamos sempre correndo, querendo soluções imediatas para os desacertos de nossa vida. Quando chegamos ao Nar-Anon é comum querermos mudanças com resultados rápidos, preferencialmente imediatos. Mas as mudanças têm seu próprio ritmo em cada um de nós. Precisamos de um tempo e ritmo que é só nosso. Nosso programa de recuperação não é um paliativo para soluções momentâneas; funciona quando procuramos praticá-lo com honestidade e responsabilidade, aplicando seus princípios no nosso dia a dia e em todas as nossas atividades.

Somos pessoas em recuperação de nossa energia, força, alegria e esperança. A recuperação de tudo isso está à disposição de cada um de nós. Requer apenas a certeza de que podemos, por sermos portadores da centelha desse Poder Superior e requer também a certeza de que merecemos, quando, com perseverança e gentileza, continuamos em nosso próprio ritmo a nossa caminhada de recuperação. Apenas precisamos de calma em todo o processo. A pressa pode resultar em frustrações e isso é o que precisamos evitar.

O Lema Vá com calma é um lembrete para que sejamos pacientes, gentis, respeitosos com nosso tempo e com o do outro. Tempo e ritmo necessário para atenção, aceitação ou superação de cada dificuldade. Esse tempo de calma, não de calmaria, favorece a reflexão, a conscientização de nós mesmos, do que queremos ou não e do que podemos ou não.

Quando aceitamos e praticamos o Lema Vá com calma, nos libertamos do enorme fardo de resolver todos os problemas imediatamente.
Aprendemos, através da partilha dos outros companheiros de sala, que a nossa recuperação, praticada com honestidade, responsabilidade, calma e no nosso próprio ritmo, nos trará paz, serenidade e um modo inteiramente novo de viver.

 

viva

De um modo geral, conforme nossas crenças, procedemos de um modo exatamente contrário ao sugerido por este Lema. Como deixar as pessoas que amamos viver, se não conseguem fazê-lo da forma que desejamos e achamos correta? Por isso temos a sensação ter fracassado.

O fracasso acaba sendo maior, pois quanto mais nos dedicamos a modificar o outro, mais crises criamos pela incapacidade de mudá-los e, automaticamente, perdemos todo o tempo que teríamos para cuidar da nossa própria vida.

Preocupados em dirigir ou modificar a vida do outro, esquecemos do mais importante: nossa própria vida e recuperação. Não deixamos viver e também não vivemos! Esquecemos que todas as pessoas têm o direito de decidir que caminhos dar à sua vida e que por mais que queiramos, não conseguiremos modificar o seu modo de viver.

Este lema nos sugere um novo modo de amar, reconhecendo em nós mesmos e nos outros a responsabilidade de fazer escolhas, enfrentar desafios, crescer e ser livres. Aprendemos a importância de amar a nós mesmos, trabalhar na nossa autoestima, nos fortalecer e, em decorrência de nosso crescimento, nos capacitar a amar os outros, sem a expectativa de que suas vidas sejam exatamente como achamos que devam ser.

Viva e deixe viver é o Lema que nos devolver a responsabilidade e a alegria de ser quem somos, só por hoje, enquanto nos ensina que a principal característica do amor é o respeito a nós mesmos e aos outros.